O que conhecemos hoje como “a sociedade da tecnologia” já era uma realidade esperada desde a segunda metade da década de 70, quando começou a se desenvolver a chamada “Revolução Telemática” ou Terceira Revolução Industrial. Este é um progresso presumível que gira em torno da integração e comunicação, com o slogan, também, de “informação ao alcance de todos”. O processo aconteceu através dos computadores pessoais, das câmeras de vídeo e foto, webcams, pendrives, zipdrives. São as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC).
De fato, se abriu um leque de opções: agora você pode assistir ao noticiário pela internet com o seu notebook de qualquer lugar do mundo, assinar as principais revistas do Brasil pelo celular, fazer vídeos conferências e o advogado pode valer-se do meio eletrônico para acompanhar seus processos; contudo, como se tem usado todas essas informações e recursos disponibilizados?
As conseqüências do uso da tecnologia em excesso trazem consigo o que a própria ciência da informação esclarece: a distinção entre informes de informações e contra-informações, em resumo, meras notícias são diferentes da capacidade crítica de interpretá-las ou, ainda, o que é pior, usá-las sem o discernimento de que poderá conduzir até mesmo à autodestruição (a exemplo de pessoas que exploram o recurso da internet afim de se medicar, acabando por trocar o médico pela informação fácil, nem sempre correta). São doenças, vícios que surgiram em virtude do mau uso dessas novas tecnologias, a citar o stress, perca de senso do tempo, imediatismo, atitudes anti-sociais e tantos outros.
Em contrapartida, ao se tornar a sociedade da tecnologia, garante-se uma maior facilidade e rapidez de acesso à informação, bem como levamos a educação a uma nova dimensão, quantos e quantos cursos são disponíveis hoje à longa distância?
Enfim, apesar de todos os prós e contras de tudo aquilo que é novo, percebe-se que, sabendo limitar essas novas tecnologias, não fazendo, portanto, mau uso, tudo que contribua a esse leque, é e sempre será bem-vindo.
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